quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DEPOIMENTO DO NOSSO QUERIDO ALUNO VICTOR


O curso EASYCOMP é muito bom porque eu aprendo várias coisas sobre como mexer no computador e na internet. Além disso,  todos que trabalham aqui são muito legais.

VICTOR HUGO DOS SANTOS CORRÊA MAT: 709

O ASSUNTO É: MERCADO DE TRABALHO!







26/08/2010 07h00 - Atualizado em 26/08/2010 10h53

Saiba como entrevistador pode

 

desmascarar mentiras no currículo

 

NÍVEL DE CONHECIMENTO DE IDIOMA ESTÁ ENTRE AS MAIS COMUNS.
CANDIDATO COM INFORMAÇÃO FALSA É ELIMINADO DA SELEÇÃO NA HORA.

Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo
A maioria das mentiras que os candidatos colocam no currículo pode ser descoberta pelos selecionadores durante a entrevista de emprego, dizem especialistas. Os recrutadores lançam mão de estratégias de recursos humanos para desmascarar falsos dados e garantem que, quando pegos, os mentirosos são eliminados imediatamente, já que não transmitem confiança.
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Entre as principais mentiras colocadas no currículo estão aumentar o nível de conhecimento de um idioma estrangeiro, colocar uma formação acadêmica incompleta como concluída, mudar as características pessoais por meio de autoelogios, aumentar o tempo de permanência em uma empresa ou cargo e até trocar o motivo da saída do emprego anterior. Há também candidatos que mudam a pretensão salarial ou o último salário para tentar adequá-lo ao que acham que o empregador poderá pagar. A idade, o estado civil e até o endereço podem ser forjados, pois candidatos querem parecer morar mais perto da empresa para aumentar as chances.

Situações-chave em uma entrevista
Formação


Primeiro Emprego




Simulação



Cargo

Experiência

Idioma estrangeiro


"Entrevista por competências"
Para grande parte dessas alterações os especialistas da área de recursos humanos têm uma forma de pegar o candidato no flagra. Uma delas é a chamada entrevista por competências, diz Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management.
Nessa forma de entrevista, o selecionador pergunta ao candidato sobre situações reais vividas por ele para saber como agiu em determinadas situações. Com isso, é possível descobrir detalhes de cargos anteriores ou até mesmo características pessoais do profissional, explica Matilde.

“O candidato que não passou por determinadas situações vai falar de forma genérica, sem dar detalhes”, afirma Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.
Matilde destaca que há outra forma de entrevista, a investigativa. Nessa modalidade, o selecionador pede ao candidato que conte como agiria em situações hipotéticas, o que ajuda a descobrir as características pessoais de cada um.
A vice-presidente da Catho Consultoria em RH, Silvana Case, revela que é possível ainda fazer perguntas-chave ao candidato sobre seu passado. Para saber se uma formação acadêmica é verdadeira, por exemplo, é possível pedir que o entrevistado cite a disciplina preferida, o nome de um bom professor ou até mesmo o ano e a turma da formatura. “A pessoa que não sabe, trava, demora para responder, a não ser que ela seja muito bem treinada”, diz.
Os selecionadores podem, ainda, fazer alguma ação real durante a entrevista, como pedir para mudar de sala, com o intuito de testar a reação do candidato e ver se ele age como diz ser. Por exemplo, um candidato que afirma ser flexível não faria ressalvas em mudar de sala; um mais resistente, poderia questionar o motivo.

Silvana diz que o nível de idioma é um dos mais fáceis de serem testados, por meio de uma conversa com o candidato na qual são avaliados os conhecimentos da outra língua. “Mesmo quando o selecionador não conhece o idioma, ele pode pedir para o candidato falar um pouco na outra língua sem avisar que não sabe. Quem mentiu encontra alguma desculpa antes de começar a falar.”
Após a entrevista
 Mesmo quando os candidatos conseguem enganar o selecionador durante a entrevista, as empresas podem tirar dúvidas por meio de outras práticas. O tempo na empresa, cargo e salário, por exemplo, podem ser checados na própria carteira de trabalho ou até mesmo por meio de um telefonema ao antigo empregador. A ligação também consegue sanar a dúvida do motivo da saída do emprego anterior.

É possível, ainda, verificar nas universidades se determinados candidatos de fato concluíram os cursos mencionados. Além disso, documentos pessoais podem desmentir questões como idade, estado civil e endereço.

Mesmo assim, um candidato pode conseguir passar pela seleção sem ser pego com informação falsa. É difícil saber, por exemplo, se determinada pessoa que diz ser solteira vive ou não com alguém. Nesse caso, as mentiras podem vir à tona após a contratação do empregado e, dependendo da situação, podem causar demissão, dizem os especialistas.

Mentir é pior
 Profissionais de RH afirmam que a mentira no processo seletivo é fator de eliminação assim que descoberta.
Grinberg, da Trabalhando.com.br, revela que já deixou de escolher uma candidata por conta de uma mentira. No caso, a mulher aumentou o cargo que ocupava na empresa anterior. Ao telefonar para a empresa para confirmar a informação, o especialista disse ter sido surpreendido com a verdade. “Ela seria escolhida caso não tivesse mentido, mas não dá para relevar um fator como esse”, diz.

A consultora da Luandre Soluções em Recursos Humanos, Walquiria Ferreira, diz que medos e inseguranças são os fatores que fazem alguns profissionais optarem pela mentira, até mesmo como um mecanismo de proteção.

“No ambiente corporativo, a mentira tornou-se algo freqüente. O profissionais a utilizam como meio de autopromoção, mas não pensam que a descoberta trará consequências mais cedo ou mais tarde”, argumenta.

Por isso, Walquiria sugere que sempre seja dita a verdade. “A confiança é a base de qualquer relação, inclusive a profissional”.
 
Fonte: Globo.com - Publicado em: 26/08/2010

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O ASSUNTO É ... MERCADO DE TRABALHO!




Erros virtuais podem afetar imagem 

no trabalho, diz pesquisa



PARA 40% DE ENTREVISTADOS, QUEBRA DE REGRAS AFETA IMAGEM DE PROFISSIONAL. 
1 EM CADA 3 EXECUTIVOS VIVEU PROBLEMA COM COMPORTAMENTO DE FUNCIONÁRIO.




Pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, mostra que o envio errado de e-mail ou um comentário maldoso sobre o chefe ou a empresa publicado no Twitter ou no Facebook, por exemplo, podem deixar a pessoa numa situação constrangedora, comprometer a reputação e a carreira e até gerar demissões.
No Brasil, de acordo com a pesquisa, 70% dos executivos entrevistados disseram que já enviaram e-mail errado ou copiarem algum destinatário por engano.
Para 40% dos executivos brasileiros, a quebra de regras de etiqueta digital prejudica “muito” a imagem do profissional e mais de 90% acredita que afeta “pelo menos um pouco” a imagem do profissional.
O estudo ainda mostra que a massificação do uso de aparelhos móveis, segundo 78,8% dos entrevistados, também “fez aumentar” o número de quebra de regras de etiqueta no ambiente de trabalho.
De acordo com 92,4% dos entrevistados pela pesquisa, as redes sociais são “capazes de gerar negócios”. Por outro lado, parte dos usuários ainda não está preparada para utilizar as ferramentas de forma profissional no ambiente corporativo. O levantamento mostra que um em cada três executivos já viveu problemas com o comportamento de funcionários em redes sociais.
A pesquisa mostra também que a rede social com viés profissional LinkedIn é unanimidade entre os executivos brasileiros. Mais de 90% dos entrevistados possuem perfil na rede e 85,5% deles utilizam a ferramenta para buscar emprego.
Veja dicas de especialistas da Robert Half:
- Se decidir adicionar colegas de trabalho, chefes e clientes em redes sociais mantenha uma abordagem inteiramente profissional. Evite colocar, por exemplo, o que comeu hoje ou em qual bar vai à noite. Avalie se não é o caso de usar um perfil apenas profissional e outro apenas pessoal.


- Se você utiliza as redes sociais de forma profissional, evite deixar o seu perfil sem foto. Uma foto vai confirmar se você é a mesma pessoa que o seu contato conhece.  Evite ainda fotos muito informais.


- Em muitas redes sociais, o que você escreve pode ser lido por outros usuários. Portanto, qualquer um de seus amigos (incluindo colegas de trabalho, chefes etc) pode ver seus comentários, fotos e links do YouTube, gostar ou não gostar. Opte por mandar um e-mail ou use o sistema de mensagens privadas, caso o assunto seja mais profissional ou muito informal.


- Ao usar o Twitter para fins profissionais, seja atencioso e generoso. Ao invés de tweetar apenas detalhes irrelevantes, agregue valor aos seus seguidores compartilhando links para artigos interessantes e fontes online.


- Se o uso de redes sociais pessoais no ambiente coorporativo já alerta para a necessidade de cuidados, a atenção deve ser ainda maior quando se trata de redes de natureza profissionais, como o Linkedin. Evite postar assuntos triviais. Seu objetivo deve ser tornar-se uma referência e não um chato na rede.


- Em sites de networking profissional, o perfil é o cartão de visitas para a rede de relacionamento e futuros contatos. Para deixá-lo mais atrativo, evite lacunas de informações. Complete o perfil com seu resumo profissional, histórico profissional e formação acadêmica. Acrescente realizações importantes de sua carreira para que seus contatos possam ter uma clara ideia de suas qualificações.


- A demora em responder convites para ampliar a rede de relacionamento pode afetar sua imagem. Responda aos pedidos prontamente – em menos de 24 horas, se possível.


- As novas tecnologias tornaram o acesso ao e-mail mais fácil, mas também reforçaram a necessidade de se atentar a cuidados para não se comprometer e tampouco ser indelicado com os destinatários.


- Deixar as pessoas esperando por você não é nunca uma boa opção, principalmente no ambiente coorporativo. Tente responder a todas as mensagens em menos de 24 horas. Se você está em reuniões consecutivas, deixe uma mensagem de ausência temporária.


- Dependendo do teor do e-mail, um engano no campo destinatários pode trazer consequências ruins. Sempre revise a lista de distribuição quando enviar uma mensagem.


- Ao se comunicar via e-mail, evite ser prolixo. Explique logo no início o que você deseja. Depois no corpo da mensagem entre nos detalhes e use tópicos, que facilitam a leitura.


- Lotar a caixa do destinatário ou evitar que o e-mail chegue por conta de anexos enormes é algo considerado indelicado. Antes de enviar, pense em zipar o arquivo ou utilizar outro programa que permita compartilhar arquivos pela internet.
- Celulares e smartphones são ferramentas praticamente indispensáveis no ambiente coorporativo. Porém, a maneira como são utilizados dizem bastante quanto à sua postura profissional. Em reuniões, é importante mostrar que está focado, e olhar o celular constantemente ou ficar escrevendo mensagens mostra aos outros que o seu foco está em outro lugar. Em situações urgentes, saia da sala para responder uma mensagem ou fazer uma ligação.


 - Antes de iniciar uma ligação pense em quem eventualmente poderá ouvi-la. Faça ligações delicadas de um lugar privado.


- Não utilize o recurso de mensagens para diálogos extensos. É uma ferramenta útil para enviar um endereço ou avisar os colegas que você vai se atrasar.


Fonte: Globo.com Publicado em18/10/2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

DEPOIMENTO DOS NOSSOS QUERIDOS ALUNOS MARCOS E LUCAS


“O curso é muito bom. Eu gostei muito quando cheguei. Já estou há um tempo e continuo adorando.”
MARCOS SAMUEL DOS SANTOS DE SOUZA 
Matrícula: 619



 “O curso é muito interessante e também é com ele que eu poderei garantir, no futuro, um bom emprego.”
LUCAS GABRIEL DOS SANTOS DE SOUZA 
Matrícula: 618

O ASSUNTO É ... MERCADO DE TRABALHO!



'Não pode se acomodar', diz gerente que começou como temporária



Especialista diz que vaga de curto prazo deve ser encarado como efetiva.

Série do G1 dá dicas sobre como conseguir emprego temporário.

O que poderia ser apenas uma fonte de renda temporária se transformou em carreira para a comerciária Fernanda Ferreira, de 31 anos. Ela foi contratada por 3 meses em uma loja da Paraíba e conseguiu ser efetivada após o período. Em 1 ano de contrato, ela escalou diversas funções e conquistou a confiança de chefes e clientes na franquia onde atua, chegando a gerente.


A trajetória de Fernanda começou em maio de 2007, quando ela foi indicada por uma amiga para reforçar a equipe de uma loja de confecções para a época do São João, uma das mais movimentadas do ano no comércio de Campina Grande. O contrato, que seria de apenas 45 dias, foi renovado pelo mesmo período e evoluiu para a assinatura da carteira de trabalho.
Antes de ter contato direto com os consumidores, Fernanda trabalhou como estoquista e caixa da loja de confecções, até que foi transferida como vendedora para uma loja de calçados do mesmo grupo. O diferencial, segundo ela, foi sempre se mostrar disposta a novos desafios e responsabilidades. "Todo temporário sofre a angústia de saber se vai ser efetivado. Antes disso, como funcionária em teste, achei primordial mostrar que eu tinha capacidade para fazer mais e melhor. A gente não pode se acomodar", aconselha.
Para a gerente, ter começado "por baixo" e passado por várias funções dentro da empresa foi essencial para adquirir conhecimento e hoje administrar a loja. "Temos que conhecer todos os segmentos do nosso trabalho para suprir as necessidades na hora que algum colega faltar ou que a equipe estiver desfalcada. Assim o nosso trabalho vai sendo reconhecido", diz.

Inquieta, ela diz aproveitar cada treinamento para aperfeiçoar seu trabalho. Sob sua administração, a loja ganhou 2 prêmios nacionais entre as franqueadas por atingir metas de vendas. Apesar do sucesso alcançado, Fernanda diz que enxerga mais perspectivas pela frente: "Acredito que meu trabalho não para por aqui. Com certeza tenho espaço para crescer."
Ver trabalho temporário como efetivo
Renato Grinberg, diretor-geral da agência Trabalhando.com Brasil, diz que o primeiro passo para ser efetivado é encarar o trabalho temporário como se fosse um emprego fixo. É importante chegar no horário e mostrar que está comprometido e quer fazer a diferença.
Para o especialista, a pessoa trabalhar com o que gosta e se identifica dobra as chances de conseguir a efetivação: "Se fizer aquilo que gosta ajuda tremendamente a ter progresso, faz tudo com muito mais prazer. Se for só para ganhar dinheiro, as chances de progredir são muito menores".

Grinberg avalia que a postura no ambiente dentro e fora do local de trabalho é fundamental. "A pessoa tem que lembrar que todos os movimentos dela, até mesmo na hora de almoçar, de tomar café, contam pontos positivos e negativos. Não convém falar palavrão, fazer fofoca, falar mal das pessoas", aconselha.
O diretor afirma que quem pretende ser efetivado deve tentar ser observador e proativo ao mesmo tempo, além de saber aprender com os colegas. "Vão ter empregados que conhecem melhor o funcionamento do estabelecimento, tem que mostrar que está ali para aprender e ver os colegas como aliados, não como competidores", explica. "Muitas vezes é preciso falar antes com um colega efetivado antes de falar com o gerente, tem que respeitar a hierarquia para ganhar aliados."
Outro conselho do especialista é não ficar criticando o que é feito no local de trabalho, pois pode parecer arrogância. "Não pode tomar certas atitudes no começo, como querer mudar a vitrine, por exemplo, pois pode passar a impressão de querer mostrar serviço perante os demais e de competitividade".
Para chegar ao topo, como aconteceu com Fernanda, também é necessário ter cautela, afirma Grinberg: "Pode ter ambição de atingir cargos mais elevados, é fundamental que a pessoa queria ser gerente, supervisor, mas tem que traçar estratégias, no primeiro mês o ideal é só observar."
Se a contratação não acontecer, ao menos o profissional terá agregado experiência e aumentado sua rede de contatos, lembra o especialista. "Nem todas as pessoas vão ser contratadas mesmo, mas quem está fazendo esse trabalho bem feito, mesmo que não consiga [a efetivação], cria boa referência para conseguir outros trabalhos."

Fonte: g1.globo.com publicado em: 07/10/2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

DEPOIMENTO DA NOSSA QUERIDA ALUNA NEUZA


O curso Easycomp é muito bom e de fácil compreensão.
Agradeço aos instrutores Victor e Luan pela atenção e paciência que sempre tiveram; pelo incentivo do coordenador Cláudio e as recepcionistas Vivian e Manuela.
Estou muito satisfeita. A informática ampliou meu horizonte.

Neuza Moraes, matrícula: 653

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O ASSUNTO É ... MERCADO DE TRABALHO!


Sua competência só lhe rende mais 


trabalho? Saiba como dar um salto 


na carreira


HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL



  • Trabalhar até altas horas lhe dá fama de pessoa trabalhadora, mas não necessariamente competente
    Trabalhar até altas horas lhe dá fama de pessoa trabalhadora, mas não necessariamente competente
Você rala, se esforça, produz, dá o seu melhor e acaba sendo recompensado com um belo aumento de... trabalho! Acredite, o excesso de competência pode, em muitos casos, ser uma “pedra no meio do caminho” e resultar no efeito inverso do desejado: em vez de te deixar mais perto de uma promoção ou aumento, só os afastam.
A culpa dessa situação nem sempre é do tal chefe que faz vista grossa ou da suposta empresa que suga seus colaboradores sem recompensá-los. Por melhores que sejam suas habilidades, é preciso encarar que a responsabilidade pela estagnação pode ser sua.
UOL Comportamento conversou com especialistas que dão dicas para se livrar desta realidade. Siga os conselhos e prepara-se para, finalmente, dar um salto em sua carreira.

Dicas de especialistas para se dar bem no trabalho



  • Trabalho
Administre o tempo e a pressão
Quem é mais veloz atrai a confiança do gestor e costuma ser o nome mais lembrado a cada novo projeto. “Os colaboradores mais eficazes tendem a receber uma carga maior de trabalho, porque são vistos como solucionadores e isso interessa a todo gestor, em qualquer empresa”, afirma Janaína Ferreira Alves, especialista em gestão de pessoas e coordenadora do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec). A sobrecarga, para a especialista, não é uma característica só do mercado brasileiro, e sim algo que ocorre naturalmente em qualquer ambiente de trabalho no qual existam pressões para resultados e clima de que "não há tempo a perder". “O aumento de trabalho ocorre por uma pressão do mercado, portanto não há como combatê-lo ou controlá-lo precisamente. Mas há como gerenciá-lo”, destaca Janaína. Assim, é possível ter mais segurança e menos ansiedade.
Aprenda a delegar
Uma pessoa bastante produtiva deve tomar cuidado ao assumir tarefas demais, que excedem sua capacidade de realização. Há o risco de comprometer a qualidade e provocar atrasos, gerando resultados negativos a sua imagem profissional. “Há profissionais que são mais centralizadores e acabam acumulando atividades e trabalhando mais do que os demais justamente pela dificuldade de delegar ou trabalhar em equipe”, avisa Daniella Correa, consultora de Recursos Humanos da Catho Online. Se esse é seu caso, aprenda já a pedir ajuda. Esta atitude é tida como sinônimo de inteligência, e não de fracasso.
Vá para casa
O funcionário dedicado que tem o hábito de ficar na empresa após o expediente corre o risco de transmitir uma imagem negativa, mesmo sendo competente. “O ideal é que as atividades sejam organizadas para serem executadas dentro do horário. Existem exceções, claro, mas o ideal é ser pontual”, afirma Daniella. Isso ajuda o profissional a saber priorizar, organizar e delegar suas atividades. Além disso, possibilita horas de descanso e lazer, auxiliando ainda mais em sua motivação e produtividade. “Lembre-se: quem fica depois do horário é mais comumente reconhecido como uma pessoa trabalhadora e não necessariamente competente”, diz Alvaro Gazda, "head hunter" da empresa de recrutamento Michael Page.
  • Atitude
Deixe o medo de lado
Quando temos receio de receber críticas, deixamos de dar ideias e de ser proativos. “Por medo de errar, muitas vezes deixamos de fazer”, afirma Branca Barão, especialista em comportamento humano e programação neurolinguística, de São Paulo. Muita gente vive sobrecarregada com o mesmo tipo de trabalho simplesmente porque se recusa a se mostrar disponível para outras tarefas mais importantes. “Um bom equilíbrio está entre as habilidades que a pessoa tem e o desafio que aquele trabalho significa pra ela. É preciso encarar desafios compatíveis com suas capacidades. E é bom aumentá-los sempre que houver oportunidade, o que representa crescimento para o profissional e para os resultados da empresa”, destaca Branca.
Saiba o que quer e quanto pode oferecer
“Fazer mais com menos é um aspecto do mundo globalizado”, afirma a escritora e palestrante Renata Di Nizo, fundadora da Casa da Comunicação, em São Paulo. Aceitar esta afirmação é importante, especialmente se você gosta do seu trabalho. Mas isto não quer dizer que é preciso "se matar" para realizar mais tarefas. “Há uma diferença entre ser flexível e adaptável. O primeiro encontra novos caminhos e soluções, enquanto o segundo consegue resultados neles. O brasileiro leva vantagens sobre outros povos, porque faz o trabalho do outro, bem feito, com resultados positivos”, explica a psicóloga e consultora organizacional Izabel Failde. Para Daniela do Lago, especialista em treinamento, comportamento e coaching executivo, a forma de combater a sobrecarga é ter suas metas bem claras e mensuráveis e saber o que a empresa espera de você. “Além disso, é fundamental ter uma descrição de suas responsabilidades. Assim, poderá identificar as tarefas a mais que vem desempenhando”, sugere ela.
Tome coragem, cresça e apareça
Algumas características comportamentais podem ofuscar sua competência. A introversão é o principal exemplo. Quem não se comunica na hora certa e do jeito adequado pode estar sabotando sua carreira – ou seja, está “puxando o próprio tapete”. De que adianta ter boas ideias se não as divide com ninguém? Como solução, os especialistas sugerem a matrícula em cursos de oratória, marketing pessoal e comunicabilidade. “Também acredito que a baixa autoestima e a falta de confiança em si mesmo são fatores que ofuscam o desempenho, pois a pessoa não consegue ter a vitalidade necessária para superar os desafios inevitáveis”, destaca Renata.
  • Comunicação
Aprenda a se expressar 
Ter uma comunicação assertiva é fundamental. Você diz “sim” com vontade de dizer “não”? Em uma reunião, se posiciona do jeito como gostaria? Diz a alguém que se constrangeu com um comentário invasivo? Comunicar-se de forma clara, objetiva, segura e gentil vai impactar direta e positivamente nos relacionamentos, o que potencializa resultados. Neste contexto, é importante ter posicionamento e expor seus valores para construir uma imagem positiva e obter respeito no ambiente de trabalho.
Negocie prazos
Organize um cronograma transparente, com horário para almoço e sem horas extras, e discuta o assunto com o chefe. Esta atitude funciona muito bem para negociar prazos e ajudar o próprio gestor a distribuir melhor as atribuições. Se surge uma tarefa urgente, ela precisa entrar em um cronograma já existente, e isso irá “empurrar” para frente os prazos das outras tarefas que já estavam previstas. “Gerenciar as demandas é agir profissionalmente. Não significa dizer ‘não posso fazer’, mas ‘posso fazer, só vamos negociar o prazo da entrega’, o que é bem diferente”, explica Janaína, do Ibmec.
Quer um aumento? Peça
Muitas pessoas ainda acreditam que não devem pedir por um salário maior e acabam ressentidas por ter de esperar o reconhecimento. É claro que a iniciativa deveria partir do próprio gestor, mas nem sempre é isto o que ocorre. Em geral, as pessoas competentes não recebem aumento porque simplesmente não o pedem. E há os empregadores que acham cômodo deixar os subordinados na mesma posição. Com exceção de empresas com uma gestão mais moderna, é habitual e cultural não oferecer aumento. “Até em alguns setores da economia mais aquecidos, como o de petróleo e tecnologia, que têm oferecido e efetivado aumentos de até 80% para profissionais-chave, o aumento ocorre apenas depois dos funcionários sinalizarem que vão sair da empresa”, comenta Janaína. “Vá lá e peça, mas antes faça um levantamento de todos os bons resultados que conseguiu para a empresa nos últimos meses”, aconselha Daniela do Lago.
  • Qualidades

Faça uma autoavaliação
Nenhuma competência se sustenta sem motivação, comprometimento, interesse e paixão. Há também outros quesitos, como o status ou o retorno financeiro, mas um profissional que leva em conta apenas estes últimos dificilmente desenvolve de forma satisfatória os atributos anteriores. Salário não sustenta motivação; é só uma questão de tempo para o profissional se sentir desmotivado novamente. “Quando o profissional faz o que gosta e gosta do que faz, naturalmente desenvolve a tal paixão pelo trabalho, que gera comprometimento e motivação”, diz Izabel Failde. Um gestor atento consegue captar isso nos subordinados.
Invista nos atributos certos (seus e dos outros)
De nada vale um MBA estrelado no exterior se a competência não vier acompanhada de determinados atributos, especialmente os comportamentais. “Você pode ser um excelente técnico, um profundo conhecedor do assunto ou negócio, mas isso não garante seu lugar ao sol. Você precisa de qualidade em tudo que fizer e de uma atitude ‘dialogadora’. E nada disto importa se você não levar em conta os outros”, afirma Renata di Nizo. Todo profissional deve dedicar tempo à construção de relacionamento, à gestão de pessoas e à gestão dos valores (seus alinhados com os da empresa). Além disso, é imprescindível ter visão de futuro e desenvolver a aptidão criativa para inovar. Os atributos valorizados atualmente pelo mercado são as capacidades de negociação, relacionamento, tomar decisões, gerenciar conflitos, administrar o tempo, trabalhar em equipe e motivar.
Invista no marketing pessoal
Para a competência funcionar (e ser reconhecida), é necessário assumir a responsabilidade por uma tarefa, executá-la com excelência e entregá-la para a pessoa certa no momento certo. “Esta capacidade pode ser descrita como uma boa habilidade política, ou seja, de livre trânsito em diferentes níveis hierárquicos. Isto é imprescindível para manter um bom ambiente entre seus colegas e ao mesmo tempo conseguir alguns pontos preciosos com seus superiores”, avisa o "head hunter" Alvaro Gazda. Ele ressalta ainda que um trabalho só pode ser considerado bem feito se for reconhecido pelos outros como tal. Se não, o resultado cai totalmente no anonimato, por melhor que seja.

Fonte: noticias.uol.com.br/empregos Publicado em: 03/10/2011